#Diário de Cinema - Resenha - Agora e Para Sempre

Snif Snif, Oi gente, snif!
Hoje a resenha é de um filme que já vi várias vezes as pessoas comentando mas por eu não gostar da atriz nunca assisti. Sou muito dramática, muito mesmo, então tem vezes que eu gosto de assistir filmes de drama e me derramo em lágrimas. Sábado resolvi chorar de novo e assisti Agora e Para Sempre.

 

Tessa é uma adolescente que sofre de uma doença grave, a leucemia. Para quem não sabe leucemia é um câncer que afeta o sangue e requer tratamento com quimioterapia, radioterapia e mais. Tessa sabe que o tratamento só irá prolongar sua vida, mas ela vai sofrer os efeitos do tratamento, então de quê adianta viver mais mas sem qualidade? Então ela toma uma decisão difícil mas que o pai acaba aceitando. Parar os tratamentos.

Tessa faz uma lista de todas as coisas que quer fazer antes de partir desse mundo, entre elas sexo, uso de drogas, roubo, participar de uma festa e ter seu nome marcado no mundo. O pai da garota obviamente fica preocupado com o rumo que as coisas vão tomando, e conforme o tempo vai passando a doença toma outras proporções.

Nesse meio tempo Tessa conhece seu vizinho dos fundos Adam, e encontra nele uma forma de ficar mais viva. Mas será o amor capaz de mudar a situação em que Tessa se encontra?

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Emocionante e tocante, palavras que definem esse filme. Por não gostar muito da Dakota achei que não fosse gostar muito do filme, MAS a atriz tem uma capacidade extraordinária de emocionar e tocar o nosso coração desde o início do filme. Dakota entrou tão bem no papel de Tessa que foi impossível dizer que a atriz não estava doente. Há uma cena em que há um banho de sangue pois Tessa tem uma hemorragia nasal, eu achei muito forte e real. O filme é tão bom que parece que estamos no banheiro junto com a atriz e entrando em desespero sem saber o que fazer.

O ator que interpreta Adam é além de lindo super talentoso, e deixou o filme mais agradável e fofo. O pai de Tessa é super protetor e fica desesperado quando vê as atitudes da filha. Já a mãe é uma desnaturada, separada do pai de Tessa a mulher não entende absolutamente nada sobre a doença da filha e quando a garota tem a tal hemorragia a mãe fica em choque e começa a correr pra lá e para cá, sem saber que providências tomar. Achei engraçado que os médicos perguntavam à mãe se Tessa já tinha feito isso, tomado aquilo e a mulher não fazia ideia do que eles estavam falando, então a menina, na maca, coberta de sangue respondia com uma calma sobrenatural.

O irmão de Tessa é uma figura, sempre falando como será depois que a irmã morrer. Fazendo piadinhas e sendo insensível, sem querer é claro pois o menino tem só 8 anos. As frases do garoto quebravam o clima tenso mas ao mesmo tempo davam um choque de realidade.

Toda a trama é emocionante, com cenas lindas, outras um pouco mais forte e ousadas. O filme trata a leucemia como ela é, uma doença degenerativa da alma! Uma doença que não afeta só o doente mas todos que estão ao seu redor, que param a vida para cuidar dele. A forma como são tratadas as pessoas que possuem algum problema de saúde, como se fossem crianças e precisassem de cuidado 24 horas por dia, algo que irrita o doente, pois ele quer espaço, quer viver a vida de uma forma normal, e é isso que Tessa queria, normalidade, viver o resto do tempo que ainda lhe restava!

Engraçado, comovente e tocante o filme traz uma mensagem: Desapegue-se!

★★★★★